De forma sucinta, o estresse e ansiedade geram a liberação de substâncias que favorecem a vigília (destaque para o cortisol), daí temos um sono não reparador. Nas noites que antecedem algum compromisso, geralmente se vivencia um distúrbio do sono chamado insônia de curta duração, que obrigatoriamente dura menos de 3 meses (mais que isso, pode ser insônia crônica) e que se caracteriza por dificuldade em iniciar e/ou manter o sono e/ou despertar precoce, ainda que as circunstâncias sejam favoráveis ao sono.
A insônia de curta duração é mais comum em mulheres e idosos, mas não exclusivamente a eles. O resultado são queixas diurnas como fadiga, sonolência, distúrbio do humor e má performance. Quando o fator estressante é removido, o sono volta ao normal.
Para minimizar esse problema, sugiro que nesses dias intensifique ainda mais as medidas de higiene do sono: interromper uso de eletrônicos 2 h antes de dormir; atividade física até 4h antes de dormir; realizar atividades relaxantes próximo ao horário de dormir; evitar alimentos estimulantes (café, coca-cola, termogênicos, energéticos); e preparar um quarto confortável, com luz amarela indireta e temperatura agradável.